quarta-feira, 17 de março de 2010

Os Três Desejos de Alexandre, O Grande


Os 3 últimos desejos de ALEXANDRE O GRANDE:

1. Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;

2. Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistado como prata , ouro, e pedras preciosas;

3. Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a ALEXANDRE quais as razões desses pedidos e ele explicou:

1. Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;

2. Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;

3. Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

Pense nisso:
PERANTE A VIDA PODEMOS SER DIFERENTES ENTRE NÓS, MAS PERANTE A MORTE SOMOS TODOS IGUAIS...


Colaboração do Ir.'. Rubem Silva.

segunda-feira, 8 de março de 2010

SIMBOLOGIA - Número 7




Por que razão o número sete compõe uma Loja? Por que sete são as ciências liberais. Dizei-me quais são.
A Gramática, a Retórica, a Lógica, a Aritmética, a Geometria, a Música e a Astronomia. De que utilidade são essas ciências na Maçonaria?
A Gramática nos ensina a escrever e falar.
Que nos ensina a Retórica? A arte de falar e de discorrer sobre quaisquer objetos.
Que nos ensina a Lógica? A disciplina do espírito, levando-o a raciocinar com firmeza e decisão.
Que nos ensina a Aritmética? O valor dos números.
Que nos ensina a Geometria? A medir a Terra para, nela, marcarmos o pedaço que nos pertence na grande partilha da humanidade.
Que nos ensina a música? A virtude dos sons.
Que nos ensina a Astronomia? O conhecimento dos corpos celestes.

Valadares, Henrique. O aprendiz maçom. Guanabara: Grande Oriente do Brasil, 1966. P. 28 - 29.
Folha Maçônica Nº 234, 6 de março de 2010.

quarta-feira, 3 de março de 2010

CABALA e ESPIRITISMO





Enviado por Administrador em Tuesday, January 15, 2008

A palavra hebraica “Kabbalah” significa Tradição. Em termos genéricos, a Cabala é a tradição esotérica judaica transmitida oralmente aos iniciados nessa doutrina...

Garante-nos a vida que muitas pessoas acalentam hoje o desejo de desenvolver a sabedoria, a começar por conhecer a si próprio, desvendando o mundo subconsciente, os segredos do inconsciente e, sobretudo, a grande riqueza que lateja nas camadas mais profundas das dimensões desconhecidas de nossa própria natureza, resultado da explosão de amor ao Grande Arquiteto do Universo.
Principalmente nós, os homens livres e de bons costumes, como diz assim a Ordem Maçônica.
Procuramos aqui, nos conhecimentos cabalísticos, a abertura das portas mágicas desta milenar sabedoria e sabemos que esses estudos antes reservados a grupos restritos, agora se oferecem a todos os que desejarem o aperfeiçoamento espiritual, a união com o Senhor, o ato de compartilhar.
Compartilhar tudo o que é bom: o ar que respiramos e nos mantém vivos, a água que dá vida a terra, a paz, perseguida a duras penas pelos mestres e profetas de nossa Antiguidade, e o prazer, vocação primordial do Homem e o caminho de retorno ao Seio Divino onde ele é encontrado sem qualquer limite.
A palavra hebraica “Kabbalah” significa Tradição. Em termos genéricos, a Cabala é a tradição esotérica judaica transmitida oralmente aos iniciados nessa doutrina. Significa também “Ato de Receber”. Receber o que? Principalmente respostas para nossas indagações sobre a vida e seus enigmas.
Os estudos cabalísticos buscam a “sabedoria cósmica”, isto é, que vai além dos nossos sentidos. Este mundo de perguntas atrai a pessoa espiritual, sempre cheia de perguntas. Essa pessoa tem, em geral, a capacidade latente de transcender, de alçar-se pela ponte da sabedoria, ao mundo metafísico, que nada tem a ver com divisões religiosas.
Nascida na Idade Média, no século XIII, no sul da França e na Espanha, no livro do Zoar (Livro do Esplendor) constituiu-se numa de suas grandes expressões.
Todavia, sua origem remonta ao Egito dos faraós, a era mosaica. Nesse âmbito, arcanamente a palavra quer dizer "espírito de Deus", partindo da idéia de que Deus é reconhecido somente através da perspectiva da Criação.
Ainda que a parte egípcia da Cabala fosse a princípio rejeitada pelos judeus, em função de terem sidos os hebreus escravos, nesse país por 400 anos, sendo relativamente esquecida, essa filosofia trouxe do cativeiro da Babilônia um novo alento. A parte egípcia acabou relativamente restaurada.
Com efeito a literatura cabalística é multi-secular, desenvolvida sobre a influência de muitos tipos de pensamentos: judaico, gnóstico, neoplatônico, grego, árabe e persa.
Os textos mais importantes são o Sepher Yetzirah, o Sepher ha Zohar, ou o Livro do Esplendor.
A Árvore Shefirótica concentra a sabedoria da Cabala e representa os níveis de consciência a serem atingidos pelo homem no seu retorno ao Paraíso de onde veio.
A parte prática da Cabala abrange espiritismo (não digo aqui só o espiritismo no sentido da doutrina Espírita, mas, no sentido arcano também), holismo e práticas diversas, sem, no entanto, cair no ascetismo.
Na Cabala, vida, morte e reencarnação são partes de um mesmo elo. A veneração aos mortos, aos antepassados, aos ancestrais, constitui boa parte da doxologia prática do cabalista.
O cabalista não aceita Deus da Teologia, com este ou aquele nome, nem aceita Jesus como o “Filho de Deus” no sentido dogmático dessa expressão. Para o cabalista, Jesus é um Mestre: um Grande Mestre.
Em última análise a Cabala seria uma mistura de ciência, arte e religião. Para aprender e apreendê-la, a figura de um mestre cabalista é mister, que conduz o discípulo pela teoria e pela prática sucessiva.
O conceito de reencarnação é ponto polêmico entre as religiões. Os cabalistas apresentam-no como um processo de correção, para o qual a alma necessita de um corpo. Ele, o corpo, é que exercita o livre arbítrio e pode assim, tornar completa a correção. A vida assim é, pois, um presente, que tem como objetivo o aperfeiçoamento, após o qual a alma está livre para integrar a Luz. Prega a Cabala que o nome da criança que vai nascer é muito importante nesse ciclo. A mãe deve estar sempre atenta às mensagens no processo de sua gravidez, seja em sonhos e até mesmo pela sua intuição de mãe, que é extremamente sagaz. O nome correto ajudará muito no cumprimento da missão de cada um. A ordem cósmica determina o momento. O livre arbítrio agirá em seguida.
Falando em sonhos e sono, prega a Cabala que o sono é uma necessidade ligada a alma. Assim, pelo sono a alma se liberta indo recuperar suas energias. O sono é portanto um pouco de morte, um desligamento passageiro da alma, que se refaz e volta, energizada. Quanto aos sonhos, podem eles representar mensagens codificadas de nossa alma, com a qual devemos apreender a dialogar para obter esclarecimentos.
Os caminhos da Cabala vivenciam, segundo os nomes das Sephiroth, que existe o “reino” dentro do qual estamos vivendo (Malkult). Dentro desse reino os cabalistas não precisam de um templo para adorar a Deus. “Não sabeis que vosso corpo é um templo onde habita o espírito de Deus”. A mística de “Malkult” é sentir-se um com o todo, sentir o universo, o eu no você.
“Iesod”, é o “limite” entre esse e o outro mundo, a fronteira do homem.
A “vitória” que é “Netzah”, não é a vitória sobre outros, mas a eterna, pois o homem tem muitos fracassos e vitórias. Assim significa que ele não voltou atrás, mas sobrepujou o tempo e o espaço.
“Pechad” é o “medo” frente à vitória, a vitória da ilusão. “Hod” é a “glória”, a paz que o místico chega depois da vitória.
A “beleza” chamada de “Tifereth”, onde é o caminho por onde se começa a caminhar. Poucos podem ver através da beleza. Termina aqui uma etapa, começando a outra. Neste ponto o místico já não vê separação, mas união.
Em “Hesod”, a “misericórdia” onde o místico sente pela primeira vez a união entre o eu e o tu, através da beleza, do tempo e do espaço. Mas a misericórdia é mais que uma ajuda, é sentir a pessoa unir-se à sua alma, ao seu espírito e com ela formar uma só força, porque sem união não há força.
A “sabedoria superior”, chamada de “Cochma”, e que nessa esfera o místico já não é mais um homem comum pois descobriu a Verdade. E a verdade o libertou. Já não age pela natureza, mas pela divindade.
“Binah” é a “inteligência”, a grande inteligência que surge como Luz, no mais alto misticismo. É essa inteligência divina que conduz a “Kether”, a “coroa”.
É a esfera da sabedoria, da inteligência divina, onde tudo se une, onde tudo perde o conceito. E aí o místico sente apenas um brilho, como que uma coroa que o rodeia, ininteligível e incompreensível. É o resplendor.
As Sephiroth são os aspectos pelos quais Deus se manifesta. Acima das Sephiroth está o Ensof, o Infinito, aquilo que nunca homem nenhum compreenderá, “aquilo que jamais terá fim, porque não tem começo”.
Sobre imortalidade, todos esses sonhos que o homem vem acalentando durante séculos, que os alquimistas perseguiram, algumas vezes de forma insana, estarão prestes a se realizar. Utopia? Não. Possibilidade. Viabilidade cientificamente comprovada?
Estudam os cabalistas atuais as propriedades da água, a energia latente que nela habita. Previsões do cabalista medieval Rabbi Abraham Azulai dão conta de que os segredos da imortalidade seriam conhecidos no ano de 5.760, do Calendário Hebraico, correspondendo ao ano 2.000, do Gregoriano, e de que estariam estreitamente ligados à energia da água, desde que possamos transferir para o corpo, para as células, as condições criadas na água pela meditação cabalista.
Há estudiosos que consideram a ciência cabalística como anterior à criação do mundo, com seus ensinamentos sendo transmitidos por Deus aos seus anjos. Estes, por sua vez, mais tarde, aos homens, porque os nomes dos anjos e a sua regência também constam do acervo cabalístico.
O simbolismo maçônico nos sugere o esquema deste corpo de doutrinas, conquanto numa linha diferente.
Na Cabala se pode achar uma chave para muita coisa obscura nos modernos rituais maçônicos e muitas de suas passagens projetam luz nas cerimônias e símbolos da Maçonaria.
Ao maçon pesquisador pode, pois, ser muito útil e interessante um estudo da teosofia cabalista.


Ir:. Cássio Roberto Ferraz de Aguiar - M:. M:.
A.'.R.'.L.'.S.'. Honra, Amor e Caridade
Or:. De Bariri - SP







Terremoto no Chile encurtou os dias na Terra

02 de março de 2010 • 12h22 • atualizado às 20h45






O terremoto chileno aconteceu nas latitudes abaixo do equador, o que o torna mais eficaz na mudança do eixo do planeta.


Cientistas da Agência Espacial Americana (Nasa), afirmam que o terremoto de magnitude 8,8 que atingiu o Chile no dia 27 pode ter reduzido a duração dos dias na Terra. Segundo a Nasa, o terremoto deve ter encurtado a duração de um dia a Terra por cerca de 1,26 microssegundos (um microssegundo é a milionésima parte de um segundo). Os responsáveis pelo estudo fazem parte da equipe do cientista Richard Gross e realizaram um cálculo por meio de complexo modelo computadorizado sobre como o abalo teria modificado a rotação do nosso planeta.

O dado mais impressionante levantado no estudo é sobre o quanto o eixo da Terra foi deslocado pelo terremoto. Gross calcula que o abalo sísmico deve ter movido o eixo do planeta (o eixo imaginário sobre o qual a massa da Terra se mantém equilibrada) por 2,7 milisegundos (cerca de 8 centímetros). Esse eixo da Terra não é o mesmo que o eixo norte-sul.

O cientista afirma que o mesmo modelo computadorizado foi usado para estimar que o terremoto de magnitude 9,1 que atingiu Sumatra em 2004 deve ter reduzido a duração do dia de 6,8 microsegundos e deslocado do eixo da Terra em 2,32 milisegundos (cerca de 7 centímetros).

Segundo o cientista, apesar do terremoto chileno ter sido muito menor do que o terremoto de Sumatra, prevê-se que ele tenha alterado mais a posição do eixo da Terra por dois motivos. Primeiro, ao contrário do terremoto de Sumatra localizado perto do equador, o terremoto chileno aconteceu nas latitudes abaixo dele, o que o torna mais eficaz na mudança do eixo do planeta. Em segundo lugar, a falha responsável pelo terremoto Chileno foi mais profunda e em um ângulo ligeiramente mais acentuado do que a falha responsável pelo terremoto de Sumatra. Isso faz com que a falha no Chile seja mais eficaz para deslocar verticalmente a massa da Terra e, portanto, mais eficaz na sua mudança de eixo.

Os cientistas afirmam, porém, que devem aguardar maior refinamento dos dados para que ter resultados definitivos.

Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4297069-EI8147,00-Terremoto+do+Chile+encurtou+os+dias+na+Terra+diz+Nasa.html