sexta-feira, 24 de setembro de 2010

POEMA do HOMEM JUSTO pelo M.'. Ins.'. Pedro Escovino de Vasconcellos Loja Mario Bhering 25 nº 70











1. Senhor, dá-me a esperança. Leva de mim o desespero e não o dês a mais ninguém.

2. Semeia em meu coração o amor. Ajuda-me a cultivá-lo, extirpando de minha alma as raízes do ódio.

3. Ensina-me a fazer dos meus adversários, companheiros; dos companheiros, amigos; e dos amigos, irmãos.

4. Senhor, dá-me coragem para vencer as paixões e razão para desvanecer as ilusões.

5. Fortalece meus olhos para ver meus próprios defeitos e cega-os para as falhas do próximo.

6. Senhor, que eu possa saborear a doçura do perdão e repugnar o amargor do ódio.

7. Levar alegria a todos, aumentando-lhes os dias felizes e encurtando as noites tristes.

8. Não ser manso como a ovelha ante os poderosos e nem forte como o leão perante as noites tristes.

9. Infunde, Senhor, em meu coração, a tolerância e a compreensão; afasta de mim a intransigência e prepotência.

10. Sacia meu Espírito pela Fé em Ti, enche meu coração de amor e faze de mim um HOMEM JUSTO.


"O segredo da felicidade não é fazer o que se gosta, mas gostar do que se tem que fazer"
BHAGAVAN SRI SATHYA SAI BABA

P.S: RABINDRANATHE TAGORE, poeta Indiano, prêmio Nobel de Literatura de 1928, nascido na cidade de Calcutá.

A Grande Batalha - pelo Ir.'. Paulo Roberto Benjamin

Como se sabe a maçonaria é uma instituição arquimilenar. O fulcro de seu trabalho, mesmo não sendo uma religião, é religar a criatura ao Criador. Tarefa de gigantescas proporções, já empreendida por muitos seres e instituições ao longo da evolução da raça humana, não raramente provocando tragédias históricas.







Mas, afinal, o que se interpõe entre a criatura e o Criador, distanciando-os e provocando toda a sorte de infortúnios? Se pudéssemos, meus irmãos, de nossa humanidade, lançar esta pergunta às profundezas da terra e às maiores alturas dos céus e se tivéssemos ouvidos de ouvir, certamente surgiria um grande coro de santas vozes revelando: A IGNORÂNCIA. Inimiga das mais virulentas e poderosas, a ignorância é invisível e mutante, adaptando-se a todas as classes de situações, culturas, níveis sociais e níveis de inteligência racional. Desperta e fomenta a discórdia, o egoísmo, o preconceito, o fanatismo e toda gama de males que moram na parte animal do homem, atuando em forma de ferocidade destrutiva. Podemos afirmar, sem medo de excessos, que a ignorância, nos termos e abrangência em que é descrita, ou seja como a distância do que é espiritual e sublime, é a causa de todos os sofrimentos.

Diante de tal panorama, estrutura-se a maçonaria em elementos extraídos da natureza do Criador. Esses elementos exercem uma espécie de atração magnética sobre as pessoas de bom coração. Seus meios de ação, símbolos e conhecimentos oferecem, juntamente com outros caminhos igualmente elevados, o contraponto necessário, as armas para o combate à cruel inimiga, a fortaleza onde podemos nos proteger. Ela fornece ainda os instrumentos e os materiais com os quais vamos construir a ponte capaz de nos conduzir à estatura de Mestres de Sabedoria: o autoconhecimento. E, no momento que alcançamos esta convivência com o que é eterno em nós, podemos afirmar que somos vitoriosos. Não vitoriosos sobre as pessoas ou sobre o mundo, mas a vitoriosos sobre nós mesmos. Alcançamos a paz, vencemos, enfim, a grande batalha.

Apresentado na Loja Maçônica Lázaro Zamenhof 37 nº80
Or.'. Rio de Janeiro, 16 de setembro de 2010.