segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

TRÊS PENEIRAS DA SABEDORIA


Meia-noite em ponto! Mais uma jornada na construção do Templo terminara. Cansado por mais um dia, Mestre Hiram recostou-se sob o frescor do Ébano para o tão merecido descanso. Eis que, subindo em sua direção, aproxima-se seu Mestre Construtor predileto, que lhe diz:

– Mestre Hiram... Vou lhe contar o que disseram do segundo Mestre Construtor...

Hiram com sua infinita sabedoria responde:

– Calma, meu Mestre predileto; antes de me contares algo que possa ter relevância, já fizeste passar a informação pelas "Três Peneiras da Sabedoria"?

– Peneiras da Sabedoria? Não me foram mostradas, respondeu o predileto!

– Sim... Meu Mestre! Só não te ensinei, porque não era chegado o momento; porém, escuta-me com atenção: tudo quanto te disserem de outrem, passe antes pelas peneiras da sabedoria e na primeira, que é a da VERDADE, eu te pergunto: tens certeza de que o que te contaram é realmente a verdade?

Meio sem jeito, o Mestre respondeu:

– Bom, não tenho certeza realmente, só sei que me contaram...

Hiram continua:

– Então, se não tens certeza, a informação vazou pelos furos da primeira peneira e repousa na segunda, que é a peneira da BONDADE. E eu te pergunto: é alguma coisa que gostarias que dissessem de ti?

– De maneira alguma Mestre Hiram... Claro que não!

– Então a tua estória acaba de passar pelos furos da segunda peneira e caiu nas cruzetas da terceira e última; e te faço a derradeira pergunta: achas mesmo necessário passar adiante essa estória sobre teu Irmão e Companheiro?

– Realmente Mestre Hiram, pensando com a luz da razão, não há necessidade...

– Então ela acaba de vazar os furos da terceira peneira, perdendo-se na imensa terra. Não sobrou nada para contar.

– Entendi poderoso Mestre Hiram. Doravante somente boas palavras terão caminho em minha boca.

– És agora um Mestre completo. Volta a teu povo e constrói teus Templos, pois terminaste teu aprendizado. Porém, lembra-te sempre: as abelhas, construtoras do Grande Arquiteto do Universo, nas imundícies dos charcos, buscam apenas flores para suas laboriosas obras, enquanto as nojentas moscas, buscam em corpos sadios as Chagas e feridas para se manterem vivas.

GRANDE ORIENTE DO ESTADO DE GOIÁS


LOJA ACÁCIA BRASILIENSE Nº 1183

Ir:. ABEL ARAÚJO FILHO

Qual MAÇOM você é?

"Como em todas as Organizações, podemos afirmar que também na Maçonaria não somos todos iguais. Existem, informalmente, diversos tipos de maçons que se caracterizam por seus comportamentos.

De conformidade com suas maneiras de se portarem em ralação à Instituição, vários tipos vamos evidenciar".



SUPERMAÇOM - Este é o que conhecemos, geralmente, como um figurão. Como sempre, amável e educado. Na vida profana ocupa posições de relevo; talvez por isso não tenha tempo nem se sinta obrigado a freqüentar nossos trabalhos. A Tesouraria quase sempre está em dificuldades com ele; entretanto, sempre tem seus defensores devido à posição de destaque que ocupa no mundo profano.

MAÇOM SATÉLITE - Também não é amigo da frequência, mas é prestimoso, amável, contribui sempre e generosamente quando solicitado. Não emite opiniões, não vive a vida da Loja, não procura criar casos. Embora prime pela ausência, as Diretorias nunca estão dispostas a enquadrá-lo porque no fim das contas é um bom sujeito, sempre disposto a colaborar, sempre pronto a ajudar um Irmão.

MAÇOM ENCOSTO - Também conhecido como irmão coitado, é carinhoso, chegado, gosta de se fazer de vítima, para ter apoio ou conseguir favores, que às vezes nem necessitaria realmente, aluga a Loja, mas na hora em que se precisa do retorno, ainda não retornou.

MAÇOM "NÃO SEI PORQUE" - "Não sei porque ele ainda é maçom; nem você, e talvez nem ele saiba". Não comparece; não colabora; dá trabalho ao Tesoureiro; critica o que se faz e o que deixou de ser feito; ninguém sabe porque ele entrou e como conseguiu galgar os diversos graus; porque ali permanece e porque demoram em eliminá-lo.

MAÇOM "PASTOR" - É aquele que se acha a última reencarnação Crística, quando começa a falar não pára mais, deveria fundar uma seita e não pertencer a Maçonaria, não aceita contradições, "conhece tudo", "sabe tudo" ou já "viveu isso", quer que os irmãos pensem que existem duas maçonarias, antes e depois de sua iniciação, fala pelos cotovelos e não diz nada, poderia ser chamado de Maçom Enche Saco!

MAÇOM DA SEGUNDA-FEIRA - Também poderia ser chamado de Maçom Standart. Comparece pontualmente a todas as reuniões. Maçonaria para ele se resume nisso: fica em seu lugar, não quer encargos, comissões, enfim não quer trabalhar. Não apresenta proposta; não entra em debates, discussões; nunca apresenta trabalho de cunho maçônico. Participa das votações porque é obrigado. O único serviço que presta à Loja é ser pontual com a tesouraria e dar boa referência às reuniões.

MAÇOM SIFRÃO - Também conhecido como Maçom Comercial, é aquele que está na Maçonaria apenas para vender o seu peixe, os irmãos não passam de clientes, comparece pontualmente a tesouraria para mostrar que está bem, não conhece nada de maçonaria, não lê nada, não faz nada que não venha a lhe render alguma medalha cunhada.

MAÇOM BUFÃO - É aquele que não leva ninguém a sério, muito menos a Maçonaria, é alegre, de conhecimento profundo, só piadas, seria um excelente irmão se tivéssemos apenas de ágapes.

MAÇOM COMUM - É aquele Maçom que comparece, ajuda, estuda, realiza na vida profana e familiar, esta sempre a disposição quando solicitado, não se envolve em confusões, nem as cria, é o verdadeiro obreiro, um ótimo espelho para os outros.

MAÇOM DONO DA BOLA - Geralmente ex-venerável forçado, MI, não consegue deixar o cargo e não larga do pé do atual Venerável Mestre, e quando possível faz questão de dizer que na gestão dele era assim ou assado, melhor que ele para dirigir a Loja, ninguém, acha-se dono da Loja, não admite que se faça nada sem sua autorização ou consulta, e se isso acontece, fica contra o projeto, irmãos de verdade para ele, somente aqueles que o apóiam.

MAÇOM DEDICADO - Finalmente o Maçom com "M" maiúsculo, sem subtítulos. Comparece às reuniões, vive os problemas da Loja, procura trabalho. Não rejeita encargos nem tarefas, aponta erros, aplaude êxitos. Assume responsabilidade sem segundas intenções. Não procura impor suas opiniões. Muitas vezes se aborrece, se desilude, mas, na próxima sessão, lá está de novo incansável. É o "que carrega a Loja nas costas". Procura estudar os rituais, o simbolismo, a filosofia maçônica. Não vive a exaltar seus feitos para chamar atenção, nem a criticar os outros. O que seria da Loja, da Maçonaria se não existissem essa consciência?

EM QUAL CATEGORIA NOS ENQUADRAMOS?

Autor: desconhecido

Dicionário Etimológico Maçônico – José Castellani

Editora Maçônica “A Trolha”.



As Nove Respostas de um Sábio


Tales de Mileto nasceu em Tebas no ano de 625 a.c. Morreu em Atenas, a 547 a.c., aos 78 anos.
Foi um filósofo grego, fundador da escola Jónica, considerado como um dos sete sábios da Grécia .

Matemático, astrônomo, e grande pensador, Tales de Mileto percorreu o Egito, onde realizou estudos e entrou em contato com os mistérios da religião egípcia.
É atribuída a ele a previsão de um eclipse do Sol, no ano de 585 a.C. Também realizou uma façanha incrível: seu talento matemático era tão incomum, que conseguiu estabelecer com precisão a altura das pirâmides apenas medindo-lhes a sua sombra. Além disso, ainda foi o primeiro a dar uma explicação lógica para as ocorrências dos eclipses.

Se destacou principalmente por seus trabalhos em filosofia e matemática. Nesta última ciência, lhe atribuem as primeiras “demonstrações” de teoremas geométricos mediante o raciocínio lógico e, por isto, o consideram o Pai da Geometria.

Foi o primeiro a sustentar que a Lua brilhava por reflexo do Sol e ainda determinou o número exato de dias que contém um ano. Para provar que o conhecimento que desenvolvera tinha utilidade prática direta, afirmou que num determinado ano a colheita de azeitonas seria excepcional. E arrendou a maioria das destilarias de azeite de Mileto. Ganhou um bom dinheiro com a operação, apenas para ter o prazer de fazer calar os que diziam ser a Filosofia uma inutilidade ou um capricho de ociosos.

Um sofista se aproximou de Tales de Mileto, e intentou confundi-lo com as perguntas mais difíceis. Porém, o sábio de Mileto esteve à altura da prova porque respondeu a todos as perguntas sem a menor vacilação e assim mesmo com a maior exatidão:

1 – Qual é a coisa mais antiga?
- DEUS, porque sempre tem existido.

2 – Qual é a coisa mais formosa?
- O UNIVERSO, porque é obra de Deus.

3 – Qual é a maior de todas as coisas?
- O ESPAÇO, porque contém todo o Criador.

4 – Qual é a coisa mais constante?
- A ESPERANÇA, porque permanece no homem depois que haja perdido todo o mais.

5 – Qual é a melhor de todas as coisas?
- A VIRTUDE, porque sem ela não existe nada de bom.

6 – Qual é a mais rápida de todas as coisas?
- O PENSAMENTO, porque em menos de um minuto pode voar até o final do Universo.

7 – Qual é a mais forte de todas as coisas?
- A NECESSIDADE, porque faz com que o homem enfrente todos os perigos da vida.

8 – Qual é a mais fácil de todas as coisas?
- Dar conselhos.

Porém, quando chegou à nona pergunta, nosso Sábio disse um paradoxo. Deu uma resposta que, estou seguro, não foi jamais entendida pelo mundano interlocutor, e que, para a maioria das pessoas, terá um sentido superficial.

A pergunta foi esta:

9 – Qual é a mais difícil de todas as coisas?
E o Sábio de Mileto replicou:

- Conhecer a si mesmo...