terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A Porta do Lado

Enviado pelo Ir.'. Roberto Medeiros - via email - 30/01/2012.
 
Por Dráuzio Varella.

Em entrevista dada pelo médico Dráuzio Varella, disse ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada.

E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente...

É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia.

Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior.

Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes.

Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes. Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença.

O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote. Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato.

Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente. O mundo versus eles.

Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também.

É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato.

Eu ando deixando de graça... Pra ser sincero, vinte e quatro horas têm sido pouco prá tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado.

Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem; pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a "porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato.


“Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado."

Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não estrague o seu dia... Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia.

Lembre-se, o humor é contagiante, portanto, sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria.

A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída... Experimente!
 
http://devanil.com/?p=1821 - 31/01/2012 - 12:54h

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Iniciação - Templo Luís de Camões - 08/12/2011




Ornamentação do Templo Luís de Camões




Ven.'. M.'. Mario Dias de Mesquita



Ir.'. Antônio Carlos (Tuninho)



Nosso Ven.'. M.'. Feliz com os preparativos executados pelos IIR.'. de Nossa Loja




Ir.'. Paulo César Cabral




IIR.'. Paulo César e Paulo Barroso




Felicidades a Abraços de Toda Família Lazaro Zamenhof aos Iniciados:

Bruno Veloso de Mesquita

Bechara Joris Theme Neto

Roberto Medeiros Junior

A Lição de Fogo


Adaptação: Irmão Sergio Coaracy Pontes
Or.'. de Cacoal (RONDÔNIA)
 
Um irmão de uma determinada loja, ao qual freqüentava regularmente, sem nenhum aviso deixou de participar de suas atividades.

Após algumas semanas, o Irmão Hospitaleiro daquela loja decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria.

O Hospitaleiro encontrou o irmão em casa sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.

Adivinhando a razão da visita, o Irmão deu as boas-vindas ao Hospitaleiro, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando.

O Hospitaleiro acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada.

No silêncio sério que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas de lenha, que ardiam.

Ao cabo de alguns minutos, o Hospitaleiro examinou as brasas que se formaram e cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para o lado.

Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel.

O irmão prestava atenção a tudo, fascinado e quieto.

Aos poucos a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez.

Em pouco tempo o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada.

Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois irmãos.

O Hospitaleiro, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo.

Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele.

Quando o Hospitaleiro alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:

- Obrigado. Por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio da Loja. Que o G\A\D\U\ te abençoe!

Reflexão : Aos irmãos de uma loja vale lembrar que eles fazem parte da chama e que longe da maçonaria eles perdem todo o brilho. Aos Veneráveis vale lembrar que eles são responsáveis por manter acesa a chama de cada um e por promover a união entre todos os irmãos, para que o fogo seja realmente forte, eficaz e duradouro.

Versos de Ouro de Pitágoras

PREPARAÇÃO:

1- Aos Deuses imortais o culto consagrado

2- Rende; e tua fé conserva.Prestigia

3- Dos sublimes Heróis a imárcida lembrança

4- E a memória eteral dos supernos Espíritos.


PURIFICAÇÃO:

5- Bom filho, reto irmão, terno esposo e bom pai

6- Sê; para amigo o amigo da virtude

7- Escolhe, e cede sempre a seus dóceis conselhos;

8- Segue de sua vida os trâmites serenos;

9- Sê sincero e bondoso, e não o deixes nunca

10- Se possível te for:pois uma lei severa

11- Agrilhoa o poder junto à necessidade.

12- Está em tuas mãos combater e vencer

13- Tuas loucas paixões; aprende a domina-las.

14- Sê sóbrio, ativo e casto; as cóleras evita.

15- Em público, ou só, não te permitas nunca

16- O mal;e mais que tudo a ti mesmo respeita-te.

17- Pensa antes de falar, pensa antes de agir.

18- Sê justo.Rememora:um poder invencível

19- Ordena de morrer: e os bens e as honrarias,

20- Fáceis de adquirir, são fáceis de perder.

21- Quando aos males fatais que o Destino acarreta,

22- Julga-os pelo que são:suporta-os, procura,

23- Quão possível te seja, o rigor abrandar-lhes:

24- Os Deuses, aos mais cruéis não entregam os sábios.

25- Como a verdade, o erro adoradores conta.

26- O filosofo aprova, ou adverte com calma,

27- E, se o erro triunfa, ele se afasta, o espera.

28- Ouve e no coração grava as minhas palavras,

29- Fecha os olhos e o ouvido a toda prevenção;

30- Teme o exemplo de um outro, e pensa por ti mesmo:

31- Consulta, delibera e escolhe livremente.

32- Deixa aos loucos o agir sem um fim e sem causa:

33- Tu deves contemplar no presente o futuro.

34- Não pretendas fazer aquilo que não saibas.

35- Aprende: tudo cedo à constância e ao tempo.

36- Cuida em tua saúde: e ministra com método

37- Alimentos ao corpo e repouso ao espírito.

38- Pouco ou muito cuidar evita sempre; o zelo

39- Igualmente se prende a um e a outro excesso.

40- Têm o luxo e a avareza defeitos semelhantes

41- Deves buscar em tudo o meio justo e bom.


PERFEIÇÃO:


42- Que se não passe um dia, amigo, sem buscares

43- Saber:que fiz eu hoje?E, hoje,que olvidei?

44- Se foi o mal, abstém-te; e, se o bem, persevera.

45- Meus conselhos medita;e os estima;e os pratica;

46- E te conduzirão às divinas virtudes.

47- Por esse que gravou em nossos corações

48- A Tétrade sagrada, imenso e puro símbolo,

49- Fonte da natureza, e modelo dos Deuses,

50- Juro.Antes,porém,que a tua alma,fiel

51- A seu dever,invoque, e com fervor, os Deuses,

52- Cujo socorro imenso e valioso e forte

53- Te fará concluir as obras começadas.

54- Segue-lhes o ensino, e não te iludirás:

55- Dos seres sondarás a mais estranha essência;

56- Conhecerás de tudo o princípio e o termo.

57- E, se o céu permitir, saberás que a Natura,

58- Em tudo semelhante, é a mesma em toda parte;

59- Conhecedor assim de todos teus direitos,

60- Terás o coração livre de vãos desejos.

61- E saberás que o mal que os homens cilicia,

62- De seu querer é fruto; e que esses infelizes

63- Procuram longe os bens cuja fonte em si trazem.

64- Seres que saibam ser ditosos, são mui raros.

65- Joguetes das paixões, oscilando nas vagas.

66- Rolam, cegos, num mar sem bordas e sem termo.

67- Sem poder resistir nem ceder à tormenta.

68- Salvai-os grande Zeus, abrindo-lhes os olhos!

69- Mas, não: aos homens cabe, - eles, raça divina,

70- O erro discernir, e saber a Verdade.

71- A natureza os serve. E tu que a penetraste,

72- Homem sábio e ditoso, a paz seja contigo!

73- Observa minhas leis, abstêm-se das coisas

74- Que tua alma receie, em distinguido-as bem;

75- Sobre teu corpo reine e brilhe a Inteligência

76- Para que, te ascendendo ao Elter fulgurante

77- Mesmo entre os Imorais consigas ser um Deus!

O Balandrau

A - INTRODUÇÃO

Alguns IIR.'. defendem que o traje maçônico correto é o terno escuro, de preferência preto ou azul-marinho, especialmente em Sessões Magnas, sendo tolerado o uso do Balandrau. Outros, defendem a idéia de que tanto em Sessões Magnas, quanto Econômicas, pode-se usar apenas o Balandrau.
Ocorre que, no Brasil, com a sua formação católica, ainda de um passado recente, não se desligou ainda do “Traje de missa”. As instituições maçônicas dentro dessa mentalidade, ainda preconizam e algumas exigem até em Sessões Econômicas ou Administrativas, o traje formal completo e, ainda por cima negro, onde branca é só a camisa.
Devemos levar em consideração também, que o traje masculino sofreu e sofre variações, através dos tempos, inclusive de povo para povo. Em algumas partes do mundo, principalmente em regiões quentes dos Estados Unidos, os maçons vão às Sessões até em mangas de camisa.


B - A ORIGEM DO BALANDRAU

Balandrau – do latin medieval balandrana, designa a antiga vestimenta com capuz e mangas largas, abotoada na frente; e designa também, certo tipo de roupa usada por membros de confrarias, geralmente em cerimonias religiosas.
Embora alguns autores insistam em afirmar que o Balandrau não é veste maçônica, o seu uso, na realidade remonta a primeira das associações de ofício organizadas (Maçonaria Operativa), a dos “Collegia Fabrorum”, criada no século VI a.C., em Roma. Quando as legiões romanas saiam para as suas conquistas bélicas, os collegiati acompanhavam os legionários para reconstruir o que fosse destruído pela ação guerreira, usando nesses deslocamentos uma túnica negra. Da mesma maneira, os membros das confrarias operativas dos Franco-maçons Medievais (séc. XIV e XV), quando viajavam pela Europa Ocidental, usavam o Balandrau negro.
Segundo outros autores, o uso do Balandrau teve início nas funções do Primeiro Exp\, durante os trabalhos de Iniciação em que atendia o profano na C\ de RR\.

C - O PORQUE DO PRETO EM NOSSO TRAJE

Inicialmente devemos dizer que não existe “cor” Preta, e sim uma ausência de cor que forma o preto. Também podemos dizer que o Branco não é uma cor; este é composto por um conjunto de cores primárias.
Cor é Energia e Luz, segundo Leonardo da Vinci, Isaac Newton e Johann Kepler, que formularam teorias a respeito das cores, em tratados mundialmente conhecidos. O olho humano está limitado para perceber as emissões luminosas compreendidas entre 400 e 700 milimícrons. Dentro da luz visível temos dois extremos: Vermelho – com 718,5 milimícrons e a Violeta com 393,4 a 486,1 milimícrons.
Podemos observar que o Violeta é a cor de mais baixa freqüência dentro do espectro visível. Entretanto, como o Preto é a ausência de cor ele não está nesta escala. Mas sendo o Violeta a cor que mais se aproxima do Preto, e sendo o Violeta a cor de menor comprimento de onda, conclui-se que o Preto é ausência de cor, pois absorve todas as outras cores.

D - O PRETO COMO ABSORVENTE DE RADIAÇÕES

Várias são as ciências e filosofias que estudam as radiações físicas ou espirituais.
Fisicamente temos um exemplo prático: os tanques de combustíveis de uma refinaria, quando acondicionam gases metano, propano e outros, que não podem ser aquecidos, são pintados na cor branca ou prata, pois esta reflete a luz solar evitando o aquecimento. Ao contrário, existem fluídos que para manterem a viscosidade suficiente para serem transportados, como o óleo lubrificante, necessitam manter uma temperatura mínima. Nestes casos, os tanques são pintados de preto para absorverem calor da radiação solar.
No campo da Astronomia, temos os chamados buracos negros. De todas as teorias formuladas até hoje, temos uma única certeza: trata-se de uma região negra onde toda a forma de radiação, independente de sua freqüência é absorvida.
Do lado Esotérico temos várias fontes que empregam as cores como radiações benéficas. Mesmo no reino vegetal e animal, cada qual tem a sua vibração e cada vibração a sua cor. Tudo isso ficou provado com o invento da máquina Kirlian, com o qual podemos obter fotografias das “auras” das pessoas, plantas e objetos. Essas auras são coloridas.
Hoje temos a Cromoterapia, que utiliza de luzes de várias cores para “curar”. Muito utilizada na era de ouro da Grécia e no antigo Egito (Babilônia), Índia e China. Hoje sabemos que a cor pode curar, acalmar ou irritar, dependendo da sua freqüência.
No Espiritismo de Kardec sempre se utilizaram os passes magnéticos, que também são medidos em freqüência. Portanto, podemos afirmar que os passes magnéticos também emitem cor. Da mesma maneira que atuam as cores no processo de cromoterapia, os passes atuam nos Chacras ou Centros de força.

Segundo o espiritismo e a cromoterapia, os chacras são :

Ø BÁSICO – localiza-se na base da espinha dorsal. Capta a força primária e serve para reativação dos demais centros. Cores: roxo e laranja forte;

Ø GENÉSICO – localiza-se na região da púbis. Regula as atividades ligadas ao sexo;

Ø ESPLÊNICO – localiza-se na região do baço. Regula a circulação dos elementos vitais cósmicos que, após circularem se eliminam pela pele, refletindo-se na aura. Cores: amarelo, roxo e verde;

Ø GÁSTRICO – localiza-se no plexo solar, influi sobre as emoções e a sensibilidade e sua apatia produz disfunções vegetativas. Cores: roxo e verde;

Ø CARDÍACO – localiza-se no coração. Regula emoções e sentimentos. Cores: rosa e dourado brilhante;

Ø LARÍNGEO – localiza-se na região da garganta, regula as atividades ligadas ao uso da fala. Cores: prata e azul;

Ø FRONTAL – localizado na fronte, também conhecido como a terceira visão. Regula as atividades inteligentes, influi no desenvolvimento da vidência. Cores: roxo, amarelo e azul;

Ø CORONÁRIO – localiza-se na parte superior, no cérebro e tem ligação com a epífise. É o chacra de ligação com o mundo espiritual. Cores: branco e dourado.


E - A COR PRETA NA RITUALÍSTICA

Em nossas reuniões, dentro do Templo, muitas são as vibrações emanadas de todos os nossos IIrm\, sejam eles Offic\ou não. Principalmente durante a abertura do L\ L\ temos a formação da Egrégora. Este é um momento em que todos nós emitimos radiações, e ao usarmos a veste preta, estaremos absorvendo todas essas energias, reativando os nossos chacras.
Se examinarmos a ritualística, em uma Iniciação, por que o candidato não está nem nu nem vestido? Entre outras razões, é para que tenha seus chacras totalmente expostos para que emita e receba vibrações. Como está com os olhos vendados, sua percepção estará mais aguçada em todos os sentidos. Receberá todas as impressões sonoras, sentirá odores e nossas vibrações.
Nossa Bolsa de Proposta, tem seu interior negro. Assim, nada do que ali for depositado “sairá”, somente nossos VV\MM\ tem conhecimento do seu conteúdo, em primeira instância.

F – REGULAMENTO GERAL

No Regulamento Geral da Grande Loja do Paraná, no Cap. V - Das Sessões e Ordem de Trabalho nas Lojas :
Art. 95 - Nas Sessões Magnas é obrigatório o uso de traje escuro e gravata preta.
& 1º - Nas demais sessões o traje é o comum com paletó e gravata
& 2º - É permitido o uso de Balandrau, preto e longo, mangas largas e compridas e colarinho fechado.
& 3º - Uma vez adotado o uso do Balandrau, deve o mesmo ser generalizado a todos os membros da Loja, em todas as sessões.
Art. 94 – Em nenhuma sessão poderá o Obreiro apresentar-se sem estar revestido de seu avental.

G - CONCLUSÕES

Como vimos anteriormente, grande é a controvérsia do uso ou não de Terno ou na ausência deste, o Balandrau. No Brasil, e só no Brasil, convencionou-se o uso deste, e de acordo com os Estatutos de várias Obediências o Balandrau é “tolerado” em Sessões Econômicas.
Em um ponto, os IIrm\ têm opiniões coincidentes: o Balandrau é veste talar, deve ir até os calcanhares, e pode ser considerado um dos primeiros trajes maçônicos, sendo plenamente justificado o seu uso em Loja.
Se observarmos nosso padrão climático e o tecido mais leve, nos parece ser uma boa alternativa o seu uso. O Balandrau tira de nós a aparência de riqueza, do saber, da ambição, da vaidade, ao contrário de outra vestes talares, nos iguala e nos mostra que, independentemente de qualquer posição profana, somos todos iguais, todos IIrm\em todos os momentos.
Como havia dito, em algumas partes do mundo os maçons vão às sessões até em mangas de camisa, mas portando evidentemente o avental, que é o traje maçônico. E trabalham muito bem, pois a consciência do homem não está no seu traje: “o hábito não faz o monge”. Não é usando um traje formado por parelho (de “par” já que “terno” no dicionário é referente ao traje de três peças: calça, colete e paletó), que vai fazer o maçom.
Quando usamos Terno preto ou o Balandrau, permanecem descobertos nossos chacras: frontal, laríngeo e coronário. Assim poderemos emitir, receber e refletir vibrações diretamente em nossos centros de força, pois estes estarão descobertos. Em contrapartida, nosso chacras mais sensíveis estarão protegidos de enviar vibrações negativas durante os trabalhos.

 
H – CONCLUSÃO DAS CONCLUSÕES

Mas, cabe neste momento uma pergunta:
Todos nós durante os trabalhos irradiamos apenas boas vibrações?
- É claro que Não...
Portanto, podemos e devemos sempre reservar alguns minutos no Átrio (ou S\dos PP\PP\), preparando-se espiritualmente para nossa reunião. Se adentrarmos ao Templo, munidos de sentimentos inferiores e negativos, estaremos contribuindo para que não haja Harmonia e não ocorra um Trabalho J\ e P\.
“ A Consciência do Homem está no seu Interior ! ”

Bibliografia :
BRAGA FILHO, Fowler Theodoro – O Traje maçônico e a cor Preta, Revista A Trolha, Londrina, n.º 88, ano 1994;
CASTELLANI, José – Consultório Maçônico - Vol. VII – Ed. A Trolha, ano 2000;
CASTELLANI, José – Dicionário Etimológico Maçônico – Vol. I, Ed. A Trolha, ano 1997 (2a ed.);
CASTELLANI, José – O Venerável Mestre, Revista A Trolha, Londrina, n.º 86, ano 1993;
CORTEZ, Joaquim Roberto Pinto– A Indumentária, Revista A Trolha, Londrina, n.º 155 – pág. 38, ano 1999;
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda – Novo Dicionário da Língua Portuguesa, Ed. Nova Fronteira, 1ª edição, ano 1988;
GRANDE LOJA DO PARANÁ - Regulamento Geral, Curitiba, ano 2002;
MARCELINO, George Washington T. – O Pavimento Mosaico, Revista A Trolha, Londrina, n.º 155 – pág. 28, ano 1999;
PUSCH, Jaime – ABC do Aprendiz, Ed. do Autor, Tubarão-SC, ano 1982;

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Tabernáculo: As Origens do Templo de Jerusalém

RESUMO: Este artigo procura tratar das origens do Templo de Jerusalém, considerado o símbolo da união entre os hebreus, a materialização da Aliança a representação do seu contato com Deus. A edificação deste Templo teve como base as medidas repassadas a Moisés no Monte Sinai, quando da entrega dos Mandamentos. Moisés edificou o Tabernáculo, um Templo portátil, que serviu de abrigo a Lei e ao culto enquanto os hebreus vagavam pelo deserto, até que conquistassem Canaã e erigissem o seu Templo definitivo, no Monte Moriá em Jerusalém, tarefa que coube ao Rei Salomão.

Texto concebido para apresentação em Sessão de Grau de Aprendiz Maçom na Aug\ e Resp\ Loj\ Simb\ "Cavaleiros da Luz" Nº 60, Or\ de Cornélio Procópio, filiada à GRANDE LOJA DO PARANÁ. Apresentação, ocorrida no dia 21 de Maio de 2003 da E\ V\.




Introdução:

Em um artigo recente, tratamos das “Escolas do Pensamento Maçônico”[1], sendo que colocamos sobre as origens da Maç\, realizando então um estudo breve sobre as citações que foram feitas pelo Ir\ Joaquim Gervásio de Figueiredo, historiador e pesquisador Maç\, em sua obra "Dicionário de Maçonaria". Nesta obra, colocou-se a sobre a importância do Antigo Testamento da Bíblia, para a simbologia maçônica:

" (...) As origens da Ordem Maçônica se perdem nas brumas da Antigüidade. Sendo que os escritores maçônicos do século XVIII especularam sua história sem o devido espirito critico ou cientifico, baseando seus conceitos em uma crença (quase) literal na história e na cronologia do Antigo Testamento (...)” (FIGUEIREDO: 1998, p239)

No conjunto do Antigo Testamento, destacamos a figura do Rei Salomão e do Templo de Jerusalém, primeiramente por ele edificado, como essenciais ao pensamento, a compreensão e a compreensão do ideal maçônico.

O Templo de Jerusalém, foi a grande obra arquitetônica dos hebreus, símbolo do orgulho e da unidade nacionais e no seu entorno concentraram-se as atividades pertinentes a vida religiosa e, como não poderia deixar de ser, e também a vida política da nação, como era característicos das sociedades do Antigo Oriente (GIORDANI: 1987, p247).

Os MMaç\ de uma forma geral atribuem uma importância extrema ao Templo de Jerusalém, em especial ao construído por Salomão, filho de Davi, Rei de Israel, confirmada esta importância por José Castellani:

" (...) Os Templos Maçônicos, da mesma maneira que as Igrejas, têm a sua origem no Tabenáculo Hebreu e no templo de Jerusalém; a semelhança entre eles e as igrejas é devida ao fato de ambos serem construídos, na Idade Média e no Início da (Idade) Moderna, pelo Maçons de ofício, que eram, principalmente construtores de templos, membros de associações monásticas ou de associações leigas dirigidas pela Igreja. Sendo a Igreja herdeira direta do judaísmo, não é de se estranhar que seus Templos fossem baseados no santuário de Jerusalém

Analisando-se as duas construções religiosas hebraicas, pode-se Ter uma idéia de sua influência sobre a orientação e a decoração dos Templos Maçônicos (...)” (CASTELLANI: 1996, p163)

Todas as atribuições simbólicas do Templo em Jerusalém, talvez não poderiam ser todas exemplificadas neste trabalho, que se pretende seja realizado em nível de Aprend\Maç\, e que apresenta como o objetivo principal e central, realizar um estudo, sobre a construção deste Templo, sua importância para a consolidação do monoteísmo judaico e para a Simbologia Maç\. Inicialmente trataremos do Tabernáculo Hebraico, posteriormente utilizado como modelo por Salomão, na edificação do Templo, que foi reconstruído pelo menos outras duas vezes.

Tabernáculo - O Templo Precursor:
 
     O Tabernáculo Hebraico, cujo nome em grego significa Tenda (em hebraico, suká), era o santuário (mishcán) usado pelos hebreus quando eram nômades e vagavam pelo deserto após a saída do Egito. Chamado também de Tenda da Reunião, era no Tabernáculo que eram realizados os serviços religiosos, até a chegada em Canaã. O Tabernáculo era, portanto, um Templo móvel, que podia ser montado e desmontado conforme as necessidades de transferência dos povos nômades. Segundo a Bíblia, Moisés recebeu no Monte Sinai as instruções para construir este Templo portátil, para a guarda da lei e que deveria acompanhar o povo durante a sua peregrinação (CASTEL-LANI: 1996, p163).

As medidas do Tabernáculo, como já dito, teriam sido repassadas por Deus (Javé) diretamente a Moisés e serviram de referência para a construção do Templo em Jerusalém, e para as demais reconstruções que se fizeram necessárias e possíveis:

" (...) Este Santuário consistia num templo em tenda e num único átrio circundante

O Templo tinha 30 CV de comprimento por 10 CV de largura e de altura. Na fachada, tinha 5 colunas; uma parte superior de 4 CV de cortina caindo sobre as colunas, como se fosse um entablamento; e uma cortina de abrir e fechar, do cimo das colunas até ao fundo, que tapava os restantes 6 CV de baixo. No interior, era dividido em 2 compartimentos: o Santo, de 20 CV de comprimento por 10 de largura e de altura; e o Santo do Santos, com 10 CV de comprimento, de largura e de altura. Entre o Santo e o Santo dos Santos, havia 4 colunas e uma outra cortina dependurada do cimo ao fundo, que servia de porta.

Caixa de texto: O átrio tinha 100 CV de comprimento por 50 CV de largura, e era cercado por cortinas de 5 CV de altura, presas em colunas espetadas no chão. A cortina da porta era a oriente e media 20 CV de largura por 5 CV de altura. Era uma porta tripla, com 2 colunas no meio e outras 2 a delimitá-la dos lados. As cortinas que circundavam o átrio mediam, portanto, metade da altura do Templo.

O altar dos holocaustos era de bronze e media 5 CV de comprimento e de largura por 3 CV de altura. Não teria, portanto, nenhuma rampa
Confirmando as dimensões e o formato do Tabernáculo Hebraico, Castellani coloca que o mesmo era formado por um série de quatro tendas sobrepostas, sendo a mais interior delas o “Santo dos Santos”, onde ficava guardada a Arca da Aliança.

Confirmação da Existência do Tabernáculo:

Durante muito tempo a maioria dos estudiosos achavam que o Tabernáculo seria apenas uma lenda, um mito criado pelos hebreus e posteriormente incorporado a Bíblia. A confirmação de que povos do Oriente Médio utilizavam-se de Templos em forma de tenda, foi conseguida pelo arqueólogo israelense Beno Rothenberg, que descobriu um pequeno ídolo em forma de serpente de bronze que era cultuado em um santuário em forma de tenda, na região bíblica das minas de cobre, em Timna:
"(...) Quanto a serpente de bronze, trata-se de um sinal, de forças mágicas para curar os feridos (...) até no Templo em Jerusalém teria existido a efígie de tal ídolo (...) um sábio alemão, H. Gressmann, opinou que a “serpente de bronze” bíblica deve ser proveniente dos mitannitas, como os quais os israelitas entraram em contato, em sua passagem pelo deserto.

Segundo a Bíblia, os mitannitas descendiam de Quatura, mulher de Abraão (...) e Jetro, um sacerdote mitannita, era o sogro de Moisés, cujas palavras e conselhos o genro ouviu e aceitou (...)Teria sido Jetro que os israelitas deviam o estranho culto da serpente

A pequena e delicada serpente, de brilho dourado, estava no tabernáculo de um santuário de tenda. Esse detalhe constitui o coroamento da descoberta, feita por Rothemberg, pois com esse achado marcou um tento arqueológico-bíblico de extraordinário alcance, visto que desde o século XIX críticos da Bíblia das mais diversas tendências e ‘escolas’ sempre puseram em dúvida a existência daquele santuário, do tabernáculo, do qual a Bíblia fala tão explicitamente e fornece tantos detalhes (...)” (KELLER: 2000, p168-169)


Foram encontrados os buracos dos postes, e até mesmo pedaços dos tecidos dos toldos. Estes achados vieram a confirmar primeiro a existência e por fim a utilização destes santuários móveis pelos povos dos desertos, para a realização de seus trabalhos religiosos.

Conclusões:

O que nos cabe por fim destacar em relação ao Tabernáculo de Moisés, é que suas medidas foram depois transpostas para a construção que o Rei Salomão conduziu no Monte Moriá, e que se transformou no símbolo da unidade judaica: o Templo de Jerusalém.

Outra conclusão é resta muitos pontos a pesquisar sobre o Tabernáculo, principalmente sobre os instrumentos e objetos utilizados no culto, com certeza muito se encontraria em relação a Ordem Maçônica.

Outro ponto a destacar, é o fato de que devido a complexidade do tema “Templo de Jerusalém”, outros artigos deveram ser escrito em continuidade a este sobre o Tabernáculo, artigos que já estão sendo trabalhados por sinal e que em breve deverão ser expostos e divulgados e agrupados a este em uma publicação maior.


BIBLIOGRAFIA:


CAMINO, Rizzardo da; CAMINO, Odéci Schilling da. Vade Mécum do simbolismo Maçônico. São Paulo: Madras, 1999;

CASTELLANI, José. O Rito Escocês Antigo e Aceito: História, Doutrina e Prática. 2ª ed, Londrina: A Trolha, 1996;

CERONI, Marcello Francisco. O Surgimento da Maçonaria. Brasília: Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMSB), 2000;

FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de. Dicionário de Maçonaria. São Paulo: Editora Pensamento, 1998,

GIORDANI, Mário Curtis. História da Antiguidade Oriental. 8ª ed. Petrópolis: Vozes, 1987;

GRANDE LOJA DO PARANÁ. Maçonaria: um informativo para quem não é maçom. Curitiba: Grande Loja do Paraná, 2000;

KELLER, Werner. E A Bíblia Tinha Razão. 25ª ed. São Paulo: Melhoramentos, 2000.

KOSHIBA, Luiz. História: origens, estruturas e processos. São Paulo: Atual, 2000

LINHARES, Marcelo. História da Maçonaria: Primitiva, Operativa e Especulativa. 2ª ed. Londrina: A Trolha, 1997.

O TEMPLO PROVISÓRIO DE MOISÉS: Tenda da Reunião. Disponível em Acesso em 10 Mai 2003;

    · Obreiro do Quadro da Aug\ e Resp\ Loj\ Simb\ "Cavaleiros da Luz" Nº 60, Or\ de Cornélio Procópio, Auspiciada pela GRANDE LOJA DO PARANÁ, tendo sido iniciado em 25 de junho de 1997, Secretário por duas vezes e atual Chanceler;

· Professor Graduado e Pós-Graduado em História e Geografia;

· Docente do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná - CEFET-PR, Unidade de Cornélio Procópio;

· Docente do Quadro Próprio do Magistério da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, lotado no Colégio Estadual “Castro Alves” Ensino Fundamental, Médio e Profissional, em Cornélio Procópio.

O Despertar da Consciência

Arthur Aveline - MM, ARLS Dos Obreiros da Arte Real nº 154
Porto Alegre - RS, GLMERGS

O progresso da Humanidade tem seu início na aplicação das leis de justiça, de amor e de caridade. Princípios sempre defendidos por nossa Sublime Instituição que, justamente por isso, é considerada progressista. Aonde não há Justiça e amor vigora a barbárie e a violência. A Justiça nada mais é do que o respeito ao direito de cada um. É a base para a convivência em sociedade, por conseqüência, mola mestra do desenvolvimento. O amor, por sua vez, substituiu o personalismo. É o triunfo sobre o ego, já que o amor, por definição, é incondicional e não exige retorno.





O amor, juntamente com a Justiça, é outra conquista importante do homem no interminável processo de evolução. O amor é elemento fundamental — um verdadeiro alicerce — na formação de uma personalidade sadia; gera e incentiva um comportamento equilibrado. Uma criança amada é mais confiante em si mesma, tem mais auto-estima, por isso desenvolve seu potencial de forma mais uniforme e rápida, transmitindo aos seus semelhantes o amor recebido.
Amar é ser consciencioso e fazer aos outros apenas o que deseja para si. Amar é compreender as fraquezas e defeitos do outro, é relevar seus erros e saber perdoar. Quem cresce sem amor fatalmente será um adulto seco e desprovido de compaixão, com um senso de justiça deturpado e deficiente.
A caridade é o terceiro ponto desse alicerce, estendido para outras fronteiras além do círculo familiar e fraternal do Homem e do Maçom. Para se viver a caridade precisa-se desenvolver virtudes.
E o que é virtude? Nosso rituais definem muito precisa e apropriadamente o que vem a ser virtude: "é uma disposição da alma que nos induz à prática do bem".
Construir Templos à virtude é cultivar a permanente disposição para querer o bem, é ter a coragem de assumir valores e enfrentar os obstáculos que dificultarão a subida, rumo ao conhecimento.
Logo, para vivenciar a justiça, o amor e a caridade é necessário antes de tudo ser virtuoso.
Platão, no século V a.C., já mostrava a virtude como esforço de purificação das paixões. Dizia que o compromisso do homem virtuoso está vinculado à razão que determina o exercício prático, o domínio do corpo.
Para Aristóteles, a virtude é a eqüidistância entre dois vícios: um por excesso, outro por falta. Ele nos alerta sobre a necessidade de sermos prudentes e buscarmos o justo meio, sem o excesso e sem a falta.
Só conseguiremos o justo meio a partir da reflexão sobre as duas partes, utilizando a razão, a justiça e o amor pra não haver enganos, a partir do auto-conhecimento, que nos proporcionará a consciência da nossa realidade atual, e assim, saindo das sombras da ignorância, poderemos atingir elevados patamares, desenvolvendo valores conquistados.
Esses valores e virtudes, indispensáveis no Maçom, são conquistados através da vontade, imbuída de razão. Se temos direitos, temos também deveres, e não somente para com os nossos IIr.:, para com nossos familiares, para com a sociedade, mas principalmente para com nós mesmos, para com o nosso trabalho interior, para o desbaste de nossa Pedra Bruta. A síntese desses deveres está em cumprir com nossa obrigação, para conosco e para com nossos Irmãos. Não podemos somente ser Luz no caminho alheio, temos que, antes de nada, ser Luz no nosso próprio caminho.
Muitas vezes esquecemos de olhar para nós mesmos, em se tratando de mudanças e transformações. Exigimos que os outros mudem, sem no entanto, fazer nada para sair de onde estamos. Não deve haver lugar em nossos Templos para a hipocrisia, para a luta pelo poder, para a vaidade.
E a virtude onde fica? E a Fraternidade, o objetivo de servir, de ser caridoso? Será que esse nunca foi o objetivo? Teria sido apenas uma Luz que se apagou? Onde estão nossos valores, sempre ensinados mas nem sempre empregados?
Na verdadeira Maçonaria não deve haver espaço para brigas por cargos, para a disputa política. A verdadeira Maçonaria é aquela em que vivenciamos o Amor, a Fraternidade, a Verdade, o Dever e o Direito. A verdadeira Maçonaria é aquela que nos proporciona o prazer indescritível de abraçar um Irmão; é aquela que faz com que a convivência fraternal seja um prazer e não uma obrigação semanal.
Precisamos reavaliar nossas atitudes, nossos comportamentos e valores. Estamos realizando o trabalho que chamamos maçônico com respeito e humildade ou com arrogância e orgulho? Estamos realmente cumprindo o que juramos, de forma livre, quando conhecemos a V.: L.:? Estamos realmente cavando masmorras ao vício e levantando Templos à virtude?
Nossa Ordem precisa sair do imobilismo que se encontra. Precisamos, com união e respeito, debater mais nossos problemas em Loja; precisamos aprender a criticar e, principalmente, aprender a ouvir críticas; precisamos, acima de tudo, ser mais tolerantes com os outros e menos tolerantes com nós mesmos; precisamos desbastar nossa Pedra, não a do nosso Irmão.