Quando duas Pirâmides de Luz se unem para formar uma Estrela de David, nasce um novo universo estelar de inteligência" (J.J. Hurtak).
Imaginemos que no início tinhamos o vácuo, a consciência primordial, chamemos-lhe o Espírito. Com o objetivo de criar dispara um raio de consciência no vácuo, primeiro para a frente, depois para trás (um eixo), para a esquerda e direita (outro eixo) e por último, para cima e para baixo (terceiro eixo), obtendo-se assim o primeiro desenho da figura 1, isto com a mesma distância nas 6 direções, definindo as coordenadas espaciais (Norte, Sul, Este, Oeste e uma direcção ascendente e descendente).
Todos nós temos estes 6 raios sensitivos partindo da nossa glândula pineal (um atravessando o chakra da coroa e pescoço, outro atravessando a nuca e o chakra frontal e um terceiro atravessando os dois hemisférios cerebrais), correspondendo aos três eixos cartesianos x, y, z.
Esta capacidade criativa é inata a todos os humanos.
Se unirmos agora as várias direções tal como era feito nas antigas Escolas de Mistério, obtemos um diamante ou quadrado (segundo desenho, ver em perspectiva), após a formação deste quadrado à volta da consciência é disparado um raio de consciência no sentido ascendente, formando uma pirâmide, e um raio de consciência no sentido descendente formando outra pirâmide (terceiro desenho).
É importante referir que a função piramidal assume uma máxima importância no retorno à Fonte, o que é amplamente descrito no Livro do Conhecimento de Hurtak, "A inteligência humana deve ser iniciada nas funções piramidais de Luz antes que possa ser promovida à próxima ordem de evolução, à próxima célula temporal consciencial".
Figuras 1 - Octaedro Imaginemos que no início tinhamos o vácuo, a consciência primordial, chamemos-lhe o Espírito. Com o objetivo de criar dispara um raio de consciência no vácuo, primeiro para a frente, depois para trás (um eixo), para a esquerda e direita (outro eixo) e por último, para cima e para baixo (terceiro eixo), obtendo-se assim o primeiro desenho da figura 1, isto com a mesma distância nas 6 direções, definindo as coordenadas espaciais (Norte, Sul, Este, Oeste e uma direcção ascendente e descendente).
Todos nós temos estes 6 raios sensitivos partindo da nossa glândula pineal (um atravessando o chakra da coroa e pescoço, outro atravessando a nuca e o chakra frontal e um terceiro atravessando os dois hemisférios cerebrais), correspondendo aos três eixos cartesianos x, y, z.
Esta capacidade criativa é inata a todos os humanos.
Se unirmos agora as várias direções tal como era feito nas antigas Escolas de Mistério, obtemos um diamante ou quadrado (segundo desenho, ver em perspectiva), após a formação deste quadrado à volta da consciência é disparado um raio de consciência no sentido ascendente, formando uma pirâmide, e um raio de consciência no sentido descendente formando outra pirâmide (terceiro desenho).
É importante referir que a função piramidal assume uma máxima importância no retorno à Fonte, o que é amplamente descrito no Livro do Conhecimento de Hurtak, "A inteligência humana deve ser iniciada nas funções piramidais de Luz antes que possa ser promovida à próxima ordem de evolução, à próxima célula temporal consciencial".
Como pode ser observado na figura 1 acabamos de obter um octaedro (na forma tridimensional). É importante observar que isto é só a consciência, não existe um corpo no vácuo. Foi simplesmente criado um campo à volta da consciência.
A partir deste momento é possível, pela primeira vez, imprimir movimento, criar energia cinética, ou seja, temos este octaedro base e podemos criar uma distância (afastar-nos ou aproximar-nos) ou então o criador pode simplesmente permanecer imóvel levando este primeiro octaedro movimentar-se, passa a haver uma referência no centro do vácuo, logo passam a existir também distâncias.
Se movimentarmos este octaedro na direcção dos vários eixos criamos os parâmetros perfeitos para uma esfera , era exactamente isto o que os iniciados no Egito faziam nas suas meditações (quarto desenho da figura 2), tal como na Cabala em que as direções assumem bastante importância para algumas meditações específicas.
Toda a gente que estuda geometria sagrada está de acordo quanto ao facto de que uma linha recta representa o masculino e uma linha curva representa o feminino. O que os egípcios estavam a fazer ao realizar esta meditação era passar de uma forma masculina (octaedro) a uma forma feminina (esfera). Isto está directamente associado à Bíblia e à criação da Eva a partir de uma costela do Adão.
Tudo o que conhecemos foi uma criação de uma consciência no infinito vácuo, os Hindus chamam-lhe Maya, que significa ilusão, todos nós podemos criar a nossa realidade (deuses criadores) e libertarmo-nos de Maya.
. Figura 2 - Anarion Macintosh - A espiral e os 6 estagios da criação (acrylic on canvas) Figura 3
Partindo desta primeira esfera ou bolha no vácuo (primeiro desenho da figura 3) o Espírito projeta uma nova esfera (segundo desenho) obedecendo às mesmas regras. Este processo lembra-nos a divisão na Mitose (reprodução assexuada).
Temos aqui a associação com o primeiro dia da criação ("Fez-se Luz").
Neste momento encontramo-nos perante um símbolo sagrado muito antigo conhecido como "Vesica Piscis"(figura 4) associado ao Cristianismo e também conhecido como o "Peixe de Jesus" (numerologia). Se considerarmos uma esfera como sendo Deus ou o Céu e uma segunda esfera como a Humanidade ou a materialidade esta interseção simboliza o Cristo, o portal que une o Céu e a Terra. Este símbolo está intimamente associado à criação da luz, sem ele a luz não seria possível, sem esta imagem geométrica não seria possível por exemplo a criação dos nossos olhos, responsáveis pela recepção da luz.
Figura 4 Neste momento encontramo-nos perante um símbolo sagrado muito antigo conhecido como "Vesica Piscis"(figura 4) associado ao Cristianismo e também conhecido como o "Peixe de Jesus" (numerologia). Se considerarmos uma esfera como sendo Deus ou o Céu e uma segunda esfera como a Humanidade ou a materialidade esta interseção simboliza o Cristo, o portal que une o Céu e a Terra. Este símbolo está intimamente associado à criação da luz, sem ele a luz não seria possível, sem esta imagem geométrica não seria possível por exemplo a criação dos nossos olhos, responsáveis pela recepção da luz.
No segundo dia da criação com uma terceira esfera obtemos o símbolo da Santíssima Trindade (figura 4a), a geometria básica da estrela tetraédrica, uma das formas geométricas mais importantes na criação (forma da Merkaba, corpo de luz que nos permite voltar ao estado de consciência original).
"Quando duas Pirâmides de Luz se unem para formar uma Estrela de David, nasce um novo universo estelar de inteligência" (J.J. Hurtak).
Figura 4a
Continuando o movimento matemático da criação vamos chegar ao Sexto dia da criação obtendo-se o símbolo da flor de seis pétalas conhecida como a Semente da vida, o princípio da criação do Universo no qual nós vivemos.
Este primeiro movimento em torno da primeira esfera, representa a primeira rotação ou Padrão da Génese (os seis dias da criação da Bíblia), ilustrados no quadro de Anarion Macintosh (Figura 5).
Figura 5
Se pegarmos no padrão da Génese, a primeira forma tridimensional que conseguimos extrair é conhecida como Torus (figura 6) , esta forma é obtida a partir da rotação da Semente da vida em torno do seu eixo central (último desenho da figura representa o Torus visto de cima em duas dimensões).
Se pegarmos no padrão da Génese, a primeira forma tridimensional que conseguimos extrair é conhecida como Torus (figura 6) , esta forma é obtida a partir da rotação da Semente da vida em torno do seu eixo central (último desenho da figura representa o Torus visto de cima em duas dimensões).
Foi o matemático Arthur Young que descobriu que esta forma geométrica tem sete regiões conectadas, todas do mesmo tamanho (figura 7), o Torus representa a forma geométrica base da existência, está presente em todos os planetas, estrelas, galáxias. O nosso planeta é um Torus com dois pólos magnéticos em comunicação (primeiro desenho) o que permite as predecessões dos equinócios (ponto zero). O Torus está também presente no corpo humano (como exemplo o coração que tem sete músculos formando um Toroidal bombeando para sete regiões) e pode ser encontrado em todas as formas de vida existentes.
Figura 6
Figura 7
Se efetuarmos uma segunda rotação (figura 8) em torno da Semente da vida , obedecendo às mesmas regras da primeira, vamos chegar a uma segunda figura tridimensional conhecida como o Ovo da vida ).
Figura 8 Se efetuarmos uma segunda rotação (figura 8) em torno da Semente da vida , obedecendo às mesmas regras da primeira, vamos chegar a uma segunda figura tridimensional conhecida como o Ovo da vida ).
O Ovo da vida representa a estrutura morfogenética a partir do qual o nosso corpo foi criado. A nossa existência física depende desta estrutura, desde a cor dos nossos olhos ao formato do nosso nariz...
Uma forma que também é revelada neste segundo Vortex (rotação) é a Árvore da vida que contém dez círculos que representam os Sefirotes (esferas em Hebraico) na Cabala, 10 aspectos da personalidade sintetizados no Adão Kadmon, o Homem Celeste, Logos. Representa o caminho para iluminação espiritual e um mapa do Universo e da Psique (Figura 9).
Figura 9
Com uma terceira rotação obtemos um padrão determinante na formação da realidade física.
Quando olhamos de forma atenta para a Flor da vida (figura 10) vemos 19 círculos inscritos em dois círculos concêntricos, imagem essa encontrada um pouco por todo o mundo nas várias civilizações, a questão é porquê parar nos 19 círculos? Isto deve-se à descoberta do próximo componente que era de extrema importância , por essa mesma razão mantiveram-no em segredo. Esse conhecimento era considerado tão sagrado que decidiram não trazê-lo a público, codificando-o.
Quando olhamos de forma atenta para a Flor da vida (figura 10) vemos 19 círculos inscritos em dois círculos concêntricos, imagem essa encontrada um pouco por todo o mundo nas várias civilizações, a questão é porquê parar nos 19 círculos? Isto deve-se à descoberta do próximo componente que era de extrema importância , por essa mesma razão mantiveram-no em segredo. Esse conhecimento era considerado tão sagrado que decidiram não trazê-lo a público, codificando-o.
Se olharmos bem para a Flor da vida deparamo-nos com a existência de vários círculos incompletos na periferia (esferas na verdade). Tudo o que era preciso era completar estes círculos (técnica antiga para codificar o conhecimento). Se efectuarmos uma quarta rotação torna-se fácil de perceber o padrão misterioso, o Fruto da Vida :
Figura 10
Este padrão de treze círculos é uma das formas mais sagradas em toda a existência. Na Terra é chamada de Fruto da vida.
O Torus, Ovo da vida e Fruto da vida são os três padrões que nos permitem construir tudo aquilo que conhecemos como realidade sem excepção.
Se combinarmos estes treze círculos (femininos) com todas as linhas rectas possíveis (masculinas) como é exemplificado na figura abaixo vamos obter a forma geométrica sagrada conhecida como o Cubo de Metatron (Figuras 11 e 11a):
Se combinarmos estes treze círculos (femininos) com todas as linhas rectas possíveis (masculinas) como é exemplificado na figura abaixo vamos obter a forma geométrica sagrada conhecida como o Cubo de Metatron (Figuras 11 e 11a):
Figura 11 a
Foi durante a sua permanência no Egipto que Platão afirmou ter recebido conhecimento sagrado do interior das Pirâmides. Os cinco sólidos mais tarde apelidados de Platónicos representam na Alquimia os cinco elementos (Figura 12).
Tetraedro - Fogo Cubo - Terra Octaedro - Ar Icosaedro - Água Dodecaedro - Éter Esfera - Vácuo
Figura 12
"Isto não é apenas matemática, círculos ou geometria. Isto é o mapa vivo de toda a criação da nossa realidade." Drunvalo Melchizedek
Autoria: Pedro Terrinha
Fontes:
The Ancient Secret Of The Flower Of Life vol1 e vol2 - Drunvalo Melchizedek As Chaves de Enoch - J.J. Hurtak
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