sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Determinismo e Livre-Arbítrio

Corrente da Paz - Grupo de Estudos Professor Luiz Goulart

Texto extraído do livro “Roteiro para a Vida à Luz do Essencialismo”, de Luiz Goulart

Texto base de palestra realizada por Paulo Benjamin no "Encontro com a Paz" do dia 24 de outubro de 2011





O Determinismo, segundo a própria palavra expressa, é uma potência que tudo determina.
O Livre-Arbítrio se afigura comumente, como a força pessoal que torna exequível o desejo humano.
Colocados em termos tão simples, quer o Determinismo como o Livre-Arbítrio, nós todos, vaidosamente, nos julgamos possuidores de uma vontade que, em seu poder, se nivela a potencialidade divina, como sendo nós senhores do Determinismo.
Em análise mais profunda, no entanto, passamos a ver que não somos tão fortes quanto nos imaginamos e que o nosso Livre-Arbítrio é apenas uma concessão que nos dá o Determinismo... para uso em nossa limitada ação. Esta seria, é claro, a visão serena do Eu, em face da ilusão do Ego a precipitar-se numa liberdade vigiada...
De fato, os limites de nossa ação nem sempre sofrem a avaliação de nossas possibilidades. Daí surgir tanto pranto ou tanta amarga frustração.
Não pode ser negada a Determinação que traceja a área por onde caminhamos, e o cultivo de um punhado de frutos de nossos desejos capazes de serem realizados... isto porque já estava pré marcado aquilo que chegamos a fazer ou conquistar.
Felizes aqueles mais dotados de reflexão, propensos, por isso, a buscar em seu Eu – morada da Divindade – a inspiração para suas obras e atitudes pessoais no mundo.
Somente o Eu – e não o Ego – sabe e pode, intuitivamente, mostrar o limite de nossa liberdade exterior, quanto à ação de nosso Livre-Arbítrio.
Há muitas tarefas para realizarmos no mundo... mas nem tudo podemos fazer.
Uma força maior que o ser humano fez dele urna criatura e criou seus próprios limites.
Luiz Goulart

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